domingo, 13 de janeiro de 2013

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O DILÚVIO CIENTIFICAMENTE COMPROVADO

Introdução

Quando falamos em provas cientificas sobre um Dilúvio global, é comum notarmos a surpresa de muitos sobre este assunto, pois parece incrível para algumas pessoas que tal fato esteja cientificamente documentado por evidências. Isto acontece devido não haverem comentários nos meios de comunicação, e até mesmo na Web que detém hoje quase 60% de toda a informação corrente no mundo.
De fato são raros os comentários sobre um Dilúvio. Mesmo os sites evangélicos, não se preocupam em elaborar conteúdos sobre este tema. Tal escassez de informações ocorre, acredita-se, devido a responsabilidade de se escrever sobre um tema tão polêmico, como já falamos no artigo anterior.

Existem no entanto em grande quantidade, artigos em revistas e sites, que se propõe a atacar ferozmente este fato. Porém o que podemos notar é que estas criticas não se baseiam em provas, mas em suposições elaboradas por pessoas que não possuem nenhuma intimidade com a narrativa bíblica ou mesmo conhecimento científico sobre o assunto. 

É importante então lembrar que para se levantar uma critica sobre um determinado acontecimento, teoria ou mesmo questões doutrinárias, não devemos nem ao menos levar em consideração opiniões que se baseiem em "eu acho" ou "eu acredito" ou "porque Deus isso, ou aquilo?", tal como é comum nos artigos encontrados em revistas e internet. Podemos considerar digno de nota apenas artigos que ao menos ofereçam provas cientificas, históricas, ou discussões doutrinarias não filosóficas, pois a Bíblia não é filosofia, nem mesmo Teologia é filosofia. O que podemos notar na maioria dos casos é que muitos dos que levantam discussões contra a Bíblia não são teólogos e nem mesmo estudantes de teologia, mas na maioria das vezes nunca leram a Palavra de Deus, a não ser algumas porções, com o intuito de criticar 

Mas o que podemos afirmar é que um Dilúvio global, tal como é descrito na Bíblia é perfeitamente provável, e não estamos sendo otimistas ou fanáticos a respeito disto. Além de ser um dos acontecimentos com provas históricas inúmeras, conforme provado no artigo anterior, é também um dos acontecimentos com maior quantidade de provas cientificas já documentado. 

AS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS GEOLÓGICAS 
Existem ainda hoje muitas evidências geológicas de que um Dilúvio teria atingido e devastado toda a Terra. Estas evidências podem ser encontradas desde vales, á elevadas montanhas. Podemos apontar tais evidências em registros fosseis, em plantas e no solo de praticamente todo o mundo.


Um exemplo disso está no próprio Monte Ararate, palco de muitos acontecimentos bíblicos, onde podemos encontrar minas de cristais de sal, lava em almofada e amontoados de rochas sedimentares. Tais formações e características de solo só seriam possíveis de se formarem em baixo de muita quantidade de água.

Se levarmos em consideração que este Monte tem em torno de 5.200 metros de altura e tais formações são encontradas no seu cume e em toda a sua constituição. Logo só poderia ser coberto pelas águas de um dilúvio global.

Encontramos também, incontáveis evidências nas camadas de rochas de todo o planeta que apontam para um acontecimento catastrófico em grande escala, de forma rápida e extensa. Tais sinais de desordem e cataclismo só poderiam ser explicados por um grande dilúvio universal. 

Uma outra prova também considerável, é o fato de grandes quantidades de vida marinha fossilizada ser encontrada em abundância em muitas das maiores e mais altas cordilheiras de montanhas da Terra, e na maioria das vezes a enormes distancias de qualquer vestígios de água. Conchas, crustáceos, peixes e outros espécimes são achados em enormes quantidades e em altitudes muito acima do nível do mar, gerando grades controvérsias no meio cientifico.

Como tal fato poderia ser explicado?

Uma teoria aceita por muitos cientistas afirma que um pequeno dilúvio teria encoberto parcialmente estas montanhas, permitindo mariscos e outras formas de vidas marinhas a "rastejar" para longe e alto. No entanto, sob as melhores condições, mariscos se movem lento demais para alcançar tais altitudes, mesmo que o dilúvio durasse por milhares de anos. 

Outra teoria afirma que o fundo de alguns oceanos teria afundado, deixando fundos de oceanos adjacentes (carregados de criaturas marinhas) relativamente altos - o que chamamos hoje de montanhas. Como isso teria acontecido? Ou sob que circunstâncias ocorreram o afundamento? A teoria afirma que "de formas desconhecidas". 


Ainda outros propuseram que os fundos dos oceanos subiram para se tornar montanhas. Os mecanismos para empurrar as montanhas para cima também não foram satisfatoriamente explicados. Como as elevações na Terra mudam lentamente, alguns imaginaram se o fundo dos oceanos poderiam se elevar milhas no ar, talvez através de milhões de anos. Porém, os topos das montanhas erodem relativamente rápido - e assim os fósseis deveriam se lentamente liberados por elas. Além do mais, os topos das montanhas acumulam poucos sedimentos que possam proteger tais fósseis. 

Algumas antigas autoridades, em frustração, disseram que os animais cresceram dentro de rochas - ou que rochas simplesmente se pareciam com mariscos, corais, peixes e amonitas. Alguns negaram a evidência mesmo existindo. 

Já no caso de ter havido um Dilúvio global como está na Bíblia, seria muito simples explicar os meios pelos quais as montanhas foram elevadas em horas. O mecanismo é bastante simples, a energia e as forças geradas por tal acontecimento seriam mais que suficientes e seria capaz de produzir todos os indícios encontrados hoje nas cordilheiras de montanhas do mundo. 

ALGUMAS DAS CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS QUE SUGEREM UM DILÚVIO UNIVERSAL

1. Sedimentos marinhos sobre os continentes. No mundo, cerca da metade dos sedimentos sobre os continentes atuais veio do mar. Como é que tanto material marinho se depositou sobre os continentes? Era de se esperar que ficasse no oceano. A distribuição extensa de oceanos sobre os continentes é certamente uma situação que difere de hoje — e ela é coerente com a crença num dilúvio universal.

2. Abundante atividade de água subterrânea nos continentes. Evidência disso é percebida em grandes “leques submarinhos” antigos e outros depósitos submarinhos, como as turvações encontradas nos continentes. Turvações são aglomerações de rochas, limo, areia e partículas de argila depositadas em camadas debaixo d’água. Estudos de turvações demonstraram que enormes depósitos de vários metros de espessura e cobrindo até 100 mil quilômetros quadrados podem ser depositados no oceano em questão de horas depois de terremotos. Milhares de camadas de sedimento sobre os continentes, outrora considerados como tendo sido depositados através de longos períodos em água raza, agora são vistos como depósitos rápidos de turvações, como se havia de esperar durante o dilúvio bíblico.

3. Distribuição ampla de sedimentos exóticos. Muitas camadas de sedimento exótico cobrem áreas tão grandes que é difícil crer que foram depositados lentamente sob condições não-catastróficas. Por exemplo: no oeste dos Estados Unidos, o conglomerado de Shinarump, que tem uma espessura de 30 metros, cobre quase 250 mil quilômetros quadrados. A formação Morrison, de 100 metros de espessura, que contém os restos de muitos dinossauros, se estende sobre mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, e o grupo Shinle, que encerra madeira petrificada, cobre 800 mil quilômetros quadrados.

4. Ausência de erosão nas lacunas das camadas sedimentares. Freqüentemente há lacunas na seqüência de camadas sedimentares de terra. Podemos identificar essas lacunas comparando-as com outras séries de camadas e fósseis encontrados alhures. Amiúde vastas camadas geológicas, datadas de uma época pela escala geológica padrão, jazem sob uma outra considerada muito mais recente. Os estratos que representam o longo tempo que se admitiu entre as camadas, faltam em algumas localidades. Contudo, nessas lacunas as camadas inferiores mostram pouca evidência de erosão que certamente teria ocorrido se tivessem existido por muitos milhões de anos. Com efeito, segundo a erosão média corrente, as camadas em questão — e muito mais — teriam sofrido erosão nesse período de tempo. A falta de erosão na maior parte destas lacunas sugere depósito rápido, como havia de se esperar no caso de um dilúvio, quando havia pouco tempo para a erosão.

5. Sistemas ecológicos incompletos. Em vários estratos que contêm fósseis, tais como o arenito de Coconino, da região do Grand Canyon, e a formação Morrison, do oeste dos Estados Unidos, achamos boa evidência de fósseis de animais, mas pouca ou nenhuma evidência de plantas. Os animais requereriam plantas como alimento. Contudo, poucas plantas foram encontradas no Morrison, que encerra restos de muitos dinossauros, e nenhuma planta foi encontrada no Coconino, com suas centenas de rastros de animais. Como poderiam os animais sobreviver durante milhões de anos sem nutrição adequada?

A seleção operada e a ação rápida que se havia de esperar das águas do Dilúvio parece ser uma explicação mais plausível.

O SOLO É UMA GRANDE PROVA

A ciência é falha em explicar muitos fenômenos geológicos e considerados acidentes naturais da Terra. Na sua maioria são explicados tais fenômenos, por meio de suposições, que vão levar a mais suposições e que por fim culminarão como sempre em origens desconhecidas, deixando para as teorias futuras, a obrigação de preencher as lacunas inexplicáveis existentes.


O Grand Canyon é um exemplo disso. Inúmeras explicações foram levantadas propondo explicar a formação de uma paisagem tão incrível e descomunal, impossível de ser formada obedecendo níveis normais de erosão.

A resposta padrão por mais de um século tem sido que o Rio Colorado e correntes laterais cavaram o Grand Canyon por milhões de anos. Se isso tivesse acontecido, não seria esperado encontrar um gigantesco delta de rio onde o Rio colorado entra no Golfo da Califórnia? Ele não está lá. Nem os geólogos podem achá-lo em qualquer lugar. Para onde toda a sujeira - 1.000 milhas cúbicas - foi?

Se olharmos cuidadosamente próximo ao centro da figura, podemos ver quatro segmentos deste rio. Compare o fino rio com a grande extensão do Canyon. Seria possível essa relativamente pequena quantidade de água desse rio esculpir um Canyon tão grande como esse - uma das sete maravilhas do mundo natural? Se é possível, por que não aconteceu em dúzias de rios mais rápidos e maiores? Como puderam as correntes laterais terem cortado os vários grandes Canyons laterais sem uma fonte grande e fixa de água? 

No entanto a intensa e violenta atividade das águas de um Dilúvio global poderiam ter escavado facilmente esta grande paisagem. Não apenas formaria tais resultados, como poderia compor um emaranhado de outras formações geológicas que encontramos em vários locais da Terra e no fundo dos oceanos.

Limo Estratificado 

Ao cessarem as chuvas do Dilúvio, uns 90% da cinza que precipitara misturada com a água, escorrera para o mar, permanecendo o restante como limo argilo-arenoso, em parte cobrindo um cinturão aluvial progressivamente mais largo a partir do oeste da França, indo sobre as regiões centrais da Alemanha, ao longo do rios Reno, Danúbio, Elba, Oder, passando pela Checoslováquia, Hungria, Polônia, Rússia meridional, centro e leste da Ásia, se alargando para formar a bacia de Tarim, indo pelo Turquestão até a costa leste da China setentrional. Este tipo de limo argilo-arenoso estratificado oriundo do dilúvio, difere de outro tipo não estratificado com o qual cruza e passa por cima em alguns pontos.


Este limo estratificado foi formado das cinzas vulcânicas misturadas com sedimentos marinhos das águas do mar elevadas em gotinhas pelas erupções submarinas e depois precipitadas em chuva torrencial. O seu teor de cálcio é devido a estes sedimentos marinhos, e o teor de quartzo vem do magma expelido dos vulcões. O outro tipo de limo, rico em óxido de cálcio, e não de carbonato de cálcio, foi formado pela erosão dos terrenos e rochas continentais e levado pelos ventos, e pela água do degelo, até a periferia da camada de gelo em recuo desde inicio do fim da glaciação, ficando uma orla de sedimento não estratificado, denominado varva ou moréia, sinal geológico dos períodos de glaciação. 

O limo argilo-arenoso estratificado provavelmente procedente do dilúvio também foi encontrado como uma camada de 2,5 metros de espessura, a 12 metros de profundidade, coberta pelo solo, em escavações arqueológicas feitas em 1928, na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates e adjacências onde está o país Iraque. Nesta camada de limo coberta pelo solo, não foi encontrada nenhuma peça arqueológica, ou algum fóssil. Não é sedimento de alguma inundação comum na região, pois fazendo os cálculos, o lodo residual de uma enchente que caminha para o mar, representa 5% a 10% do total do lodo. Se todo lodo dessa enchente não tivesse escoado para o mar, a altura da sua camada seria de 25 a 50 metros, e não de 2,5 metros. Calcula-se que nessa torrente havia em media 20 partes de água para 3 partes de cinza e lodo. Esta mistura de cinza e lodo tendo peso especifico de 3 kg por litro, haveria então 1 parte de lodo para 20 de água. Portanto a altura do nível da enchente antes de escoar para o mar, seria de 500 a 1000 metros, 20 vezes esta espessura. Nunca houve qualquer cheia dos rios Tigre e Eufrates que alcançasse este nível. Logo este lodo não é de enchentes locais, mas do dilúvio. Segundo a Bíblia, as águas do dilúvio cobriram todos os montes ultrapassando-os de 7 a 8 metros, indo a arca de Noé pousar sobre a região de Ararate que incluí montanhas de 5.610 metros de altitude. Pelos cálculos, a água para cobrir este monte, deveria ter depositado uma camada de 15 metros de lodo e não 2,5 metros. Isto prova que a inundação nesta região não viera somente da chuva de cinza e lama do dilúvio, mas também pela invasão do mar que elevara o seu nível, diluindo as águas do dilúvio nesta região. Neste lodo diluviano que deveria alcançar mais de 15 metros de espessura encontram-se conchas e mariscos, vestígios de invasão do mar. 

Porém na Ásia, o limo argilo-arenoso formado de centenas de metros de estratos, é um vestígio importantte de que a enchente possuiu nível mais do que suficiente para cobrir o globo. 

Limo Estratificado vestigial, que pode estar acusando um grande alagamento global na antiguidade

EVIDÊNCIAS DE UM DILÚVIO NA COLUNA GEOLÓGICA?

A Coluna Geológica é na verdade algo difícil de se explicar em termos não técnicos ou científicos. No entanto tentaremos explicar tal descoberta de forma mais amena ao nosso leitor e avaliar no que este assunto pode ser relevante em comprovar a existência de um Dilúvio global.

Imaginemos um enorme bolo formado por varias camadas diferentes de recheio. As camadas deste bolo se encontram depositadas uma em cima da outra até formarem uma só peça. Estas camadas possuem características próprias. Uma é de chocolate, outra de morango, ou qualquer outro tipo de recheio ao qual queiramos aludir.

Agora imaginemos uma fatia deste bolo sendo cortado, revelando assim todo o seu interior, toda a suas inúmeras mudanças de cor ou texturas referentes a cada parte de seu recheio.

Este estudo da Coluna Geológica da Terra foi sendo construído pacientemente, à medida que os paleontologistas comparavam entre si as seqüências de fósseis das colunas geológicas locais.



A coluna geológica constitui-se num dos argumentos mais fortes utilizados em favor da evolução. Acredita-se que formas de vida simples tenham evoluído há cerca de 3,5 bilhões de anos e, de fato, são encontradas evidências dessas formas simples nas camadas inferiores do pré-cambriano (figura 2).

Mais acima, na parte inferior do paleozóico, encontram-se animais marinhos mais complexos, como as esponjas. Ainda mais acima, no paleozóico superior e no mesozóico, encontram-se animais e plantas terrestres mais avançados, como as samambaias arborescentes e os dinossauros. Na parte superior do cenozóico, encontram-se os organismos mais desenvolvidos, como por exemplo, elefantes e plantas com flor. Em geral, organismos mais simples são também encontrados nas camadas superiores, mas organismos mais evoluidos não são encontrados nas camadas inferiores. A aparência de que existe algum "avanço" ao se subir na coluna geológica é considerada como representação da evolução ao longo de éons de tempo, à medida que as camadas foram sendo gradativamente depositadas, aprisionando organismos que se tornaram fossilizados. 


A Estratigrafia, ramo da Geologia que estuda a ordem e a posição relativa das rochas sedimentares que ocorrem na crosta terrestre, basicamente iniciou-se com Nicolau Steno, que no século XVII, com seu trabalho “Prodromus”, lançou a noção fundamental da superposição dos estratos rochosos. Desta noção resultou o Princípio da Superposição, até hoje aceito na Estratigrafia como fundamental para a interpretação dos relacionamentos existentes entre as seqüências sucessivas das camadas de rochas sedimentares. 

Este estudo foi complementado por outros estudiosos, que por meio de experiências puderam desenvolver o conceito de datação das camadas geológicas da Terra através de fósseis e baseando-se em medidas de tempo presente, tendo em mente que as reações observadas no presente podem definir o passado.

Porém apesar de este ser um estudo interessante capaz de provar que as camadas geológicas da Terra foram se depositando umas em cima das outras e fossilizando animais referentes a cada período organizadamente em condições “estáticas”. No entanto, não só dados de campo, como também dados experimentais obtidos em laboratório mediante experimentos cuidadosamente elaborados, apontam para a possibilidade de formação rápida dos estratos rochosos sob condições “dinâmicas” decorrentes de escoamentos de água carregando sedimentos em suspensão. 

Ou seja, este mesmo estudo poderia provar claramente o acontecimento de um Dilúvio global, que seria capaz de produzir o mesmo efeito observado em algumas regiões da terra.

O modelo bíblico das origens na Coluna Geológica

O "avanço" da vida observado ao se ascender na coluna geológica tem sido explicado de várias maneiras consistentes com o modelo bíblico de uma criação recente. O dilúvio bíblico universal é crucial para essas explicações, como evento causador da deposição da maior parte das camadas do fanerozóico. As explicações incluem: (1) durante o Dilúvio, os animais de maior porte e mais desenvolvidos puderam fugir para níveis mais elevados. Isso pode explicar algumas seqüências de avançamento que constatamos em animais fósseis, mas é muito improvável que possa explicar toda a coluna geológica. Por outro lado, seria de esperar que organismos excepcionais, como as baleias, pudessem escapar. (2) Algumas experiências mostram que as carcaças de formas "mais avançadas", como mamíferos e pássaros, flutuam durante semanas, enquanto as de animais "menos avançados", como répteis, flutuam durante período menor, e as de anfíbios mais simples, somente durante dias.

Esses períodos de tempo harmonizam-se com os eventos que ocorreram no Dilúvio, e isso pode ser um significativo fator contribuinte. (3) A explicação mais abrangente é a Teoria do Zoneamento Ecológico, modelo que propõe a disposição dos organismos anteriores ao dilúvio (Figura 3) como responsável pela sua distribuição na coluna geológica. Os organismos que viviam nas regiões de menor altitude do mundo pré-diluviano representam a parte inferior da coluna geológica, e os que viviam nas regiões de maior altitude, o topo da coluna.


O mecanismo sugerido para a Teoria do Zoneamento Ecológico é o rompimento da superfície da Terra e a ascensão gradual das águas do dilúvio, seguidos da destruição dos vários ambientes pré-diluvianos à medida que iam sendo erodidos pelas ondas. As águas provocariam erosão e transportariam sedimentos e organismos, primeiramente das áreas de menor altitude, depositando-os em regiões mais baixas ainda (bacias sedimentares). Gradualmente, então, as áreas cada vez mais elevadas seriam erodidas e depositadas ordenadamente em grandes bacias sedimentares, nas quais se formaria uma coluna geológica local. O processo teria sido suficientemente calmo para que as camadas depositadas não fossem significativamente perturbadas e permanecessem ordenadas como hoje as vemos (figura 1). 

Algumas questões.

Embora, em geral, a distribuição dos organismos no mundo hoje concorde com a distribuição geral na coluna geológica (ver abaixo), isso não acontece com relação a importantes detalhes que são considerados como as mais sérias objeções à Teoria do Zoneamento Ecológico. Por exemplo, na coluna geológica completa encontram-se mamíferos e plantas com flores principalmente nas camadas superiores (Figura 2). Isso deveria ter ocorrido nos ambientes terrestres de grande altitude anteriormente ao dilúvio, embora encontremos hoje esses organismos até no nível do mar. Para contornar essas e outras objeções, propõe-se que a distribuição ecológica dos organismos antediluvianos fosse algo diferente da atual. Seria de esperar que um dilúvio universal causasse alterações desse tipo. A distribuição de organismos antes do dilúvio pode ter sido mais restrita e ordenada do que atualmente, e provavelmente existiram mares em diferentes níveis (Figura 3). Observe-se a distribuição similar de organismos nas Figuras 2 e 3. 

Surgem também questões sobre por que, até hoje, exemplos convincentes de homens fósseis encontram-se somente próximos ao próprio topo da coluna geológica. As explicações incluem: (1) antes do dilúvio, os seres humanos e os mamíferos habitavam somente regiões mais altas e mais frias. (2) Durante o dilúvio, seres humanos inteligentes fugiram para as regiões mais altas, onde as probabilidades de soterramento e preservação em sedimentos eram bem menores. (3) Poderiam não ter existido tantos seres humanos antes do dilúvio, sendo portanto bem menor a probabilidade de descobri-los hoje. O registro bíblico indica taxas de crescimento populacional bem menores antes do dilúvio. Noé teve somente três filhos em 600 anos (Gênesis 5-7).



A Coluna Geológica apóia o modelo bíblico. 

A presença de organismos microscópicos fósseis simples ao longo de todo o pré-cambriano, adapta-se mais ao modelo bíblico do que ao arquétipo evolucionista. Esses fósseis proviriam de micróbios de vários tipos que foram recentemente descobertos, bem como de algas que vivem em rochas profundas. Para o modelo evolucionista, esses fósseis microscópicos significam que virtualmente não ocorreu qualquer "evolução" durante três bilhões de anos (figura 4), cerca de 5/6 de todo o tempo evolutivo. O pré-cambriano de maneira alguma aparenta desenvolvimento evolutivo progressivo gradual. 

De súbito, imediatamente acima desse nível, naquilo que os evolucionistas denominam deexplosão cambriana, aparecem quase todos os tipos básicos (filo) de animais (figuras 2 e 4).


Isso se parece mais com criação do que com um processo evolutivo gradual. A evolução precisa de muito tempo para acomodar todos os eventos virtualmente impossíveis, necessários para a produção de formas vivas complexas, porém, a coluna geológica não permite tanto tempo. Os evolucionistas falam em somente 5 a 20 milhões de anos para a explosão cambriana! Isto é, menos de 1% de todo o tempo evolutivo. Samuel Bowring, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, cuja especialidade é datação de rochas, faz o seguinte comentário: "E o que eu gosto de perguntar a alguns dos meus amigos biólogos é: Quão rapidamente a evolução pode acontecer, antes que eles se sintam desconfortáveis?" A seta preta à esquerda na Figura 1 indica a localização da explosão cambriana no Grand Canyon. A explosão cambriana harmoniza-se muito bem com a Teoria do Zoneamento Ecológico. Ela representa os mares mais baixos (Figura 3) anteriores ao dilúvio, que abrigavam grande variedade de animais marinhos, exatamente como se encontram nos mares atuais. 

Ascendendo na escala geológica, encontramos tipos de organismos marinhos (oceânicos) até meados do paleozóico. Nesse ponto, começa a aparecer uma grande variedade de organismos terrestres (Figuras 2 e 3), incluindo fungos, liquens, juncos (cavalinhas), samambaias, insetos, milípedes, aranhas e anfíbios.11 A evolução tem de responder por que tantas espécies diferentes de organismos terrestres evoluíram praticamente ao mesmo tempo. Para a Teoria do Zoneamento Ecológico, isso representaria, como esperado, as regiões terrestres mais baixas e secas existentes anteriormente ao Dilúvio. 

Bem acima, na coluna, descobre-se, de acordo com o cenário evolucionista, que a maior parte das ordens de mamíferos surgiu num intervalo de apenas 12 milhões de anos, e as ordens vivas de aves entre 5 e 10 milhões de anos. Alguns evolucionistas caracterizam essas rápidas taxas como sendo "claramente absurdas".12 Pensa-se que as espécies fósseis duram vários milhões de anos, e os evolucionistas acreditam que seja necessário um grande número de gerações de cada espécie para que ocorram

Outro problema sério para a evolução revelado pela coluna geológica, é a ausência de fósseis intermediários -- especialmente entre os grandes grupos de plantas e animais. E é especificamente aí que seria de esperar o maior número deles. Alguns poucos têm sido descritos, mas onde deveriam existir centenas de milhares, como por exemplo, logo abaixo da explosão cambriana, não há virtualmente nenhum. Pouca evidência existe em favor de qualquer desenvolvimento evolutivo. 

Outras questões também apóiam o Dilúvio na Coluna Geológica.




  • Ecossistemas Incompletos. Em várias camadas contendo fósseis pode-se encontrar boas evidências fósseis de animais, mas pouca ou nenhuma evidência de plantas. Como poderiam os animais sobreviver sem nutrição adequada durante os milhões de anos postulados? A separação feita pelas águas do dilúvio bíblico pode explicar a incongruência.
  • Erosão Rápida dos Continentes. A taxa atual de erosão de nossos continentes é tão rápida que nós esperaríamos que eles fossem erodidos até o nível do mar em mais ou menos 10 milhões de anos. Mesmo após as correções feitas pelas práticas agrícolas do homem, a taxa é tão rápida que nossos continentes poderiam ter sido erodidos até ao nível do mar mais de 100 vezes (se eles pudessem ser renovados), em sua idade geológica postulada.

    Também podemos observar formações de rochas sedimentares impossíveis de serem formadas por um sistema de evolução. Rochas sedimentares são muito frágeis e não suportariam mínima pressão. No entanto no Grand Canyon encontramos sistemas rochosos totalmente dobrados por mais de 30 metros, camadas espessas dobradas totalmente sem fraturas ou rupturas. Isso só seria possível se tivessem sido dobradas quando ainda estavam moles. Condições perfeitamente obtidas se expostas a um dilúvio, com todos os atributos necessários para tal.


  • Muitos evolucionistas sentem que a vaga progressão das formas de vida, à medida que se sobe na coluna geológica, constitui uma evidência indiscutível a favor do seu modelo. Entretanto, uma observação mais acurada revela, ao contrário, problemas graves, especialmente taxas de evolução erráticas, tempo insuficiente e ausência de fósseis intermediários. No contexto bíblico seria também de esperar alguma progressão geral das formas vivas, pois o dilúvio de Gênesis contribuiu para a formação da coluna geológica. Um dilúvio universal na nossa Terra hoje também produziria uma coluna geológica com um aumento geral de complexidade de baixo para cima. No nível mais inferior estariam os microrganismos simples que vivem nas rochas profundas, em seguida viriam os organismos marinhos e acima estariam os organismos terrestres continentais "avançados". Além disso, se as paisagens da Terra antes do Dilúvio fossem como as desenhadas na Figura 3 e soterradas gradualmente e em ordem pelo dilúvio, isso produziria a coluna geológica como a vemos hoje. Evidências como a vida microscópica simples nas rochas profundas, a explosão cambriana e o mesmo nível de surgimento de grande número de organismos terrestres, apóiam fortemente a Teoria do Zoneamento Ecológico e a explicação do dilúvio bíblico para a coluna geológica.



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